Meu nome é Ana Maria Narcizo Gomes Beleze, sou mãe da Amanda Narcizo Gois e esposa de Cleverson A. Beleze Ambrósio.
Antes de tudo preciso relatar sobre a minha vida matrimonial, pois minha união é de um segundo casamento, e precisa ser regularizada perante a Igreja, fui casada por 05 anos (sendo 02 anos, separados por 01 ano e voltamos, ficando mais 02 anos, onde tive a Amanda).
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E, faz 14 anos que me casei novamente com o Cleverson, atualmente vivencio um período que denomino período de Misericórdia, algum tempo atras dei entrada no processo de nulidade e o mesmo se encontra nas análises finais.
Desde a separação do primeiro casamento que ocorreu no ano de 2000, eu dizia a Deus se Ele me permitisse reconstituir uma família, a esta eu iria me dedicar até o final dos meus dias, em 2008, eu e o Cleverson nos casamos no civil.
Este é um resumo da história de quem é Santa Rita de Cássia em minha vida e na vida de minha família.
Início. Meu pai Jose Narcizo Gomes, sempre foi muito devoto de Santa Rita, anualmente ele ia a Lunardelli no Santuário, e sempre nos relatava as histórias e sua fé, eu ouvia, mas não me atentava direito a esta espiritualidade dele.
Em meados o ano de 2013, minha cunhada me presenteou com uma pequena imagem de Santa Rita, sou obrigada a admitir, nem sabia quem era a Santa, mal dei importância, tanto é que a imagem ficou no quarto de minha Filha Amanda, onde está até hoje.
Início de uma experiencia mais profunda com Santa Rita de Cássia ocorreu em 2012, meu esposo teve um acidente trágico, onde uma pessoa morreu, com tamanha tragédia, vivenciamos um período de uns 03 a 04 anos de intensa provação, com problemas que afetaram fortemente o emocional e o comportamental dele, afetando nosso casamento.
Também, durante este período eu fiquei desempregada, tudo parecia desmoronar.
Confesso que nos dias maus não foi fácil manter vivida está intensão de manter uma relação na saúde e na doença, pensei inúmeras vezes em desistir, por vezes a noite eu me ajoelhava e falava a Deus, não tenho motivos para continuar, não vejo futuro neste casamento, estou sem forças, se o Senhor vê um futuro me empresta seu olhar e seu Amor.
Foi onde eu comecei a fazer o Terço de Santa Rita de Cassia, baixei da Internet.
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Fiz a novena, mas era fria, minha fé estava abalada, eu estava afastada da casa de Deus e eu mal sabia sobre Santa Rita. Porém, em minhas palavras eu dizia a ela.
– Santa Rita meu pai crê muito na senhora, eu não sei quem é você, mas sei que é a Santa dos Impossíveis, então permita se tornar intima do sua, quero te conhecer, ajuda a minha família que está se destruindo, me ajude como esposa, como mãe, ajuda a minha família.
A Senhora sendo Santa, sabe de toda a minha história, não casei novamente para me separar, preciso de emprego. E, assim ia, e alguns terços foram realizados assim, as palavras eram verdadeiras, mas a fé era fria.
Aos poucos tudo se ajeitava, consegui trabalho, tivemos acompanhamento profissional.
Ao longo do tempo percebi que Santa Rita me ouvia, e me conduzia a uma experiencia mais profunda com Cristo, com Maria, com São Miguel e com ela mesma.
Um dos fatos interessantes é que fui convidada a ser madrinha de Crisma da Thais, uma moça filha da vizinha, e esta ocorreu aqui no Paroquia de Santa Rita.
Das vezes que eu ia a missa, na maioria das ocasiões sozinhas, eu ouvia uma voz interior que fazia um pedido forte, este soava com imploração, me pedindo para rezar pela conversão e salvação da minha família. E este pedido ocorreu por meses, eu chorava quase todas as missas que eu participava, não sabendo como contribuir com a conversão da minha família.
Em algumas das missas assistidas, era pedido a comunidade, pessoas que se despusessem a trabalhar na Catequese, depois de algum tempo eu me apresentei como ajudante, pois, no passado na minha antiga comunidade, eu já fui catequista.
Um processo de conversão e transformação iniciara, pois, foi necessário eu fazer uma entrevista, me apresentar, expor minha realidade de vida perante a igreja, ao padre.
Foi delicado, me senti incomodada, o primeiro coração a ser convertido deveria ser o meu, era necessário a mudança.
Comecei a pagar o dizimo, iniciei um acompanhamento com Padre, dei entrada no processo de nulidade, depois de anos me confessei, as frequências nas missas aumentaram, minha família também começou a frequentar comigo.
Era visível que ao longo destes anos, minha família foi se fortalecendo espiritualmente, as provações aconteciam, porém, a forma de lidar com elas e a força que eu tinha já é diferente.
Vivenciei outro momento de desemprego em 2020, em família, vivenciamos dias maus com Covid e com Dengue com percas de pessoas, também ganhamos presentes, neste mesmo ano eu e meu esposo Cleverson fomos agraciados com um convite para sermos padrinhos do pequeno Mateus Gomes Honório, meu sobrinho que é filho da minha irmã caçula Aline.
Tive um sentimento de gratidão e dor, por saber do tamanho da confiança que minha irmã tinha em nós, dor por saber das doutrinas da igreja, e ser ciente que somente uma graça permitiria que eu pudesse batizar o Mateus.
Eu e minha irmã Aline juntamente com o pequeno Mateus, viemos a Paroquia para conversar com o Padre Edivan, diante da situação e do padre já acompanhar este processo de conversão, da intercessão e Santa Rita, a graça de batizar o Mateus me foi permitida. Claro que para tal, alguns quesitos foram necessários ser cumprido
Só Deus, nossa Senhora, São Miguel e Santa Rita, sabem o quanto me senti agraciada em poder ser madrinha do Mateus, novamente me confessei, e meu esposo depois de tantos anos também se confessou…
Comecei a perceber e senti um amor muito grande quando eu vinha assistir à Missa no Santuário de Santa Rita.
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Colocava intenção nas Missas de Santa Rita, também nas missas de São Miguel, e novamente em outra novena. Eu pedia a cura dos meus pulmões, precisa recuperar minha memória que ficou com certa sequela do Covid e precisa de um emprego, e que emprego fosse de 2º a 6º sexta-feira, pois, eu queria voltar a dar Catequese aos sábados de manhã, e também queria que fosse em uma empresa perto de casa, até falava no nome das empresas.
Em janeiro de 2021 comecei a trabalhar, e estou até hoje nesta mesma empresa, e esta graça ocorreu por meio da intercessão de Santa Rita, São Miguel, Nossa Senhora e a benção de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ainda neste início de 2021, também comecei a estruturar um espaço físico dentro de casa, um Altar, por meses, a mesma voz que me pedia para orar pela salvação e conversão de minha família, me pedia pela organização, que eu deveria organizar os terços, as imagens e para ter um espaço único e reservado a Deus, a Mãe e aos Santos de Minha devoção, ou seja, montar um altar de oração. Assim o fiz e ainda o faço.
Conforme já mencionado, Santa Rita ouvia minhas orações e aquela intimidade que eu pedia, já existe, é confesso que a dela comigo é maior que a minha com ela.
Em minhas orações e conversas com Santa Rita eu perguntava e ainda pergunto, que amor é este que ele sentia, que amor é este que ela tem pelo Cristo Crucificado, e que amor é o que eu tenho, por que sei que ainda é bem pequeno, eu falava não quero ser Santa, mas quero vivenciar este amor grandioso, que eu quero experimentar deste sentimento que ela tinha por Deus.
Por várias vezes, as vezes de manhã e mais no final do dia, ao sair do trabalho, vindo embora e ao passar pela a Avenida Salgado Filho, a mesma voz doce, voltava a me chamar… Venha me visitar, na maioria das vezes eu descia até o Santuário.
Em 29 de Julho de 2021 na Missa de São Miguel aqui realizada no Santuário de Santa Rita, no momento de adoração ao Santíssimo, um amor intenso me envolveu, meu corpo tremia, o Cristo Crucificado e Chagado veio até mim me permitiu ver a chaga de seu peito e disse que eu poderia colocar minha cabeça em seu peito, assim o fiz, mais no final da adoração do corredor o sagrado coração de Maria se apresentava pulsando.
Por vezes eu. De passagem vinha no Santuário por alguns minutos e conversava com Santa Rita, eu sentia um amor de mãe, me sentia no colo.
Em 30 de agosto de 2021, uma flexa atravessou meu coração, meu pai faleceu, o sentimento era de uma dor inexplicável. Ele faleceu dentro de casa, teve um infarte na cozinha.
Sua partida apesar de ser de uma dor imensa, também foi acompanhada pela Graça de Nossa Senhora e de Santa Rita a quem ele era tanto devoto e pelo amor de Jesus. O meu sentimento de dor e incapacidade era acompanhado pela Santa Misericórdia já me consolava antes, me dizendo estou aqui para você.
Dia 30, de manhã meu pai foi sepultado, no final do dia, eu e meu esposo descemos no Limoeiro, meu pai tinha uma chácara na Fazenda Nata, onde ele passava horas diárias, cultivando, cuidando das cachorrinhas e todo o final de tarde ele voltava para casa na zona norte.
Ao chegar lá, o vazio não dava mais sentido a nada, abri a casa e sobre a geladeira tinha uma imagem de Santa Rita e outra de Nossa Senhora Aparecida, olhei para as imagens e em meu coração dizia Santinha e Mãe, cuida do meu pai, ele tinha defeito, mas posso passar horas falando das coisas boas dele a vocês.
Tratamos das duas cachorrinhas, e fui organizar as roupas que ele labutava na terra, coloquei as roupas sujas dentro de um saco, meu esposo queria queimar, mas eu não aceitei, coloquei aquele saco no porta malas do carro, e levei para casa, chegando em casa, coloquei o saco no jardim, e lá ficou por 03 dias.
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Na quinta feira seguinte, peguei aquele saco de roupas batidas, sujas com cheiro do suor do meu pai, sentei no chão, derramei minha lagrimas e novamente um grande conforto Espiritual vinha me envolver. Novamente meu esposo queria queimar as roupas, recusei.
Separei as roupas que estavam boas, olhei nos bolsos e as coloquei para lavar, as muito velhas, piquei e as coloquei no lixo, depois de lavadas, quando tirei a última peça da máquina para estender no varal, encontrei um terço no fundo da máquina, com as contas maiores em formato de coração. Meu choro já ganhava novo sentido, era uma prova do amor materno de Nossa Senhora e de meu pai, pois eu havia vistoriado os bolsos de suas roupas antes.
Meu pai foi vicentino por uns 20 anos e também era Foleiro de Santos Reis, ele era sanfoneiro e também tocava na Missa, ele pertencia a Paroquia Cristo Libertador, por anos fazia visitas as famílias e ajudava os mais necessitados. Doamos aos mais necessitados suas roupas.
Por todos estes dias de luto, mandei rezar Missas pelo descanso eterno de meu Pai, fiz novena pelas Santas Almas do Purgatório.
Devido ter que tratar das cachorrinhas, eu descia dia sim e outro não na chácara, e ali ficava olhando aquela pequena Imagem de Santa Rita e Nossa Senhora e entreva as minhas dores, a saudade e também que meu pai ganhasse o Céu.
Novamente vim ao Santuário, perante a Relíquia de Santa Rita eu orei, fui ao Santíssimo e orei. Falei para Jesus como pode tamanha dor e saudade, como pode, não poder fazer nada, como pode não pode conversar e nem ouvir, assim eu fiz por alguns dias.
Passado mais ou menos um mês do seu descanso. (Momentos de Espiritualidade Privados).
Sonhei com meu pai.
No sonho eu estava acompanhada por um Imagem de Luz e estávamos nas alturas, de lá pude ver meu pai, ele estava em um local que parecia uma casa tinha paredes, em um formato retangular e muito grande, tinha uma única porta do lado direito e bem encostada a porta um sofá bege de dois lugares, meu pai estava sentado neste sofá.
A porta da casa estava aberta e dava acesso a um local iluminado, como um paraíso intocado, uma floresta com muitas plantas altas e rasteiras e um enorme lado no meio, dentro da casa parecia um entardecer, onde o sol vai se escondendo e a noite se aproxima…
Eu dizia a quem me acompanhava, o meu pai está ali, o que ele estava fazendo ali, ele faleceu, está morto, tem que enterrar, e insistia na minha fala. Conforme já mencionado meu pai estava sentado no sofá, seu aspecto físico era de robustez, “forte com vida”, porém olhos fechados, as por algumas vezes eu o via agonizando a pele mudava, parecia que ele sentia dor, havia uma pressão sobre ele, de dentro para fora, era agonizante, a pele dele arroxeava.
E eu voltava a dizer, tem que enterrar, ele morreu se deixar aí vai apodrecer…E calmamente a aquela imagem de luz me disse que aos 90 dias, ele, teria vida….
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Ao acordar, de forma angustiante eu achava uma loucura o que tinha vivenciado em sonho. Entrei em oração para entender o que poderia significar, como podia ele parecer estar tão cheio de vida , robusto, e em alguns momentos, agonizar em dor, tudo em pleno silencio, e o que poderia significar o vivem aos 90 dias, contudo a resposta me veio, os momentos agonizantes eras as missas que não foram zeradas pela alma dele, redobrei minhas orações pedindo a misericórdia de Deus, e que meu pai ganhasse o Céu.
Chegando próximo aos 90 dias de falecido, fui a chácara sozinha e lá parei na frente da geladeira, onde estava a pequena imagem de Santa Rita e Nossa Senhora, olhei para aquela imagem e disse… Santinha você já fez tanto por mim, se eu não estiver louca, se meu sonho for profético, se meu pai vai ganhar o céu, me dê um sinal… Ali derramei as lagrimas e lagrimas…
Dia 18 de Dezembro de 2021, eu como Catequista daquela comunidade fui a missa, e no final da Missa o Padre Edivan convidou a comunidade a almoçar com o Padre no salão da Igreja.
Sai da igreja, voltei para casa e falei para meu esposo, ele achou interessante, preparei um almoço, e, eu, a minha filha Amanda e meu esposo subimos para o salão para almoçar em comunidade, não havia muitas pessoas, fizemos algumas fotos, almoçamos e mais ao final a Marcia disse que seria sorteados alguns mimos.
Começou a contar a história de Santa Rita e os mimos que seriam sorteados seriam de Santa Rita de Cassia. Sorteou a uva, o figo, o mel e também uma linda rosa vermelha que estava acompanhando a novena. Me recordo da Marcia frisar esta Rosa é benta e acompanha a dias na novena de Santa Rita.
Eu não me recordo quem ganhou os demais mimos, mas sei, que Santa Rita me deu a confirmação que meu pai havia ganhado o céu por meio daquela rosa na qual fui sorteada. O amor de Santa Rita pelo meu pai e por mim foi tão lindo que da mesma forma que ela recebera a confirmação que seu esposo havia ganho o céu me concedeu uma graça semelhante.
Eu não sei da sua intimidade com Santa Rita, mas eu te aconselho, peça a ela a graça da intimidade do amor dela, por que ela ouve.
Por meio de orações no Santuário e a intercessão de Santa Rita minha filha está empregada.
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Por meio da intercessão e Santa Rita minha família vivencia uma espiritualidade Cristã mais viva.
Por meio da intercessão de Santa Rita meu afilhado Mateus teve livramento de morte, conforme testemunho do mês anterior.
Por meio do amor de Santa Rita, enquanto eu, indo embora do trabalho para casa, ela me chamava para vir a igreja e fazer uma visita, e chegando aqui no Santuário, eu ouvia, Gloria Santa Rita…. Pois a Marcia estava em oração e clamando para Santa Rita enviar uma pessoa para rezar o terço ao vivo, pois, havia acontecido imprevistos com a pessoa que iria realizar.
Por meio do Amor de Santa Rita, hoje sou uma sentinela de Oração
Pela intercessão de Santa Rita e a Misericórdia Divina, oro para que meu processo de nulidade saia e aqui neste Santuário eu posso realizar meu casamento, podendo assim partilhar da mesa do Senhor.
Pela intercessão e amor de Santa Rita de Cássia, meu afilhado Mateus irá receber a cura do diabetes.
Pela intercessão de Santa Rita, oro pela conversão e pela salvação de todos.
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