Descendente direta de etnia indígena caingangue, filha de pai indígena e mãe branca, família humilde com quatro filhos e com grandes dificuldades, por tradição paterna, desde sua infância frequentava igreja evangélica, denominada Brasil para Cristo. Por consequência do destino em 2001 inicia-se um relacionamento amoroso com Pedro Rosa, de família católica, com o pai devoto de Nossa Senhora Aparecida, o namoro evolui e eles se casam no ano de 2002. Por vontade de Raquel e de seus pais, o casamento foi celebrado na igreja que ela frequentava, mesmo com a resistência do pai dele.

Após o casamento foram morar no patrimônio de Lerroville e  continuou frequentando os cultos de sua igreja.

Com dois anos de casados tiveram a primeira filha, Kamila. Após a morte do sogro se mudaram para Londrina em busca de melhores oportunidades de trabalho. Raquel continuava frequentando sua igreja, porém com menos intensidade. No ano de 2012, nasce a segunda filha, Kawane. Nesse momento seu esposo não esconde mais o desejo de ter um filho homem, porém, sempre gratos a Deus por terem filhas perfeitas e saudáveis. Nesta época por conta de desentendimentos religiosos do casal, Pedro seu esposo, passa a frequentar também a igreja evangélica, havendo um período de paz, sem conflitos ocorridos por conta da religião. Porém ao lembrar do pai devoto de Nossa Senhora, Pedro volta à igreja católica e desta vez está decidido a fazer o contrário da atitude de Raquel passando a convidá-la a participar das missas e Raquel inicia sua participação aqui na Paróquia Santa Rita de Cássia e eles definem que a partir de então frequentariam a igreja, pois as filhas não tinham um direcionamento religioso. Fizeram as formações e batizaram as filhas.

As coisas estavam se encaixando, porém ainda faltava algo, Raquel havia guardado em seu coração o desejo seu e principalmente de seu esposo de ter um filho homem.

No ano de 2019 quando em família participava de um batizado, no momento da apresentação do Santíssimo, Raquel se vê falando com Deus, sente um momento de confiança, está feliz, uma Paz como nunca havia sentido, A confiança em Santa Rita de Cássia aflora e neste momento faz um apelo e uma promessa “Se a Senhora existe mesmo, peço que eu engravide e tenha um filho homem. Se eu engravidar e tiver um filho homem, prometo que sempre estarei participando de sua igreja e testemunharei esta graça no dia do batismo do meu filho”.

Graça pedida, graça concedida, logo em seguida engravidou e para surpresa de todos, um filho homem, com saúde e perfeito.

Raquel com sua fé renovada, pode comprovar que Santa Rita de Cássia existe sim e intercede junto a Deus.

Diante desse milagre, está aqui hoje para apresentar seu filho Kauê e testemunhar esta graça alcançada.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós…  

 

Links uteis: