NúmerosSelecione outro livro
Capítulo 20 de 36
- Capítulo 1Capítulo 2Capítulo 3Capítulo 4Capítulo 5Capítulo 6Capítulo 7Capítulo 8Capítulo 9Capítulo 10Capítulo 11Capítulo 12Capítulo 13Capítulo 14Capítulo 15Capítulo 16Capítulo 17Capítulo 18Capítulo 19Capítulo 20Capítulo 21Capítulo 22Capítulo 23Capítulo 24Capítulo 25Capítulo 26Capítulo 27Capítulo 28Capítulo 29Capítulo 30Capítulo 31Capítulo 32Capítulo 33Capítulo 34Capítulo 35Capítulo 36
1Toda a assembleia dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin no primeiro mês. O povo ficou em Cades; ali morreu Maria, que foi sepultada no mesmo lugar.
2Como não houvesse água para a assembleia, o povo se ajuntou contra Moisés e Aarão,
3procurou disputar com Moisés e gritou: “Oxalá tivéssemos perecido com nossos irmãos diante do Senhor!
4Por que conduziste a assembleia do Senhor a este deserto, para nos deixar morrer aqui com os nossos rebanhos?
5Por que nos fizeste sair do Egito e nos trouxeste a este péssimo lugar, em que não se pode semear, e onde não há figueira, nem vinha, nem romãzeira, e tampouco há água para beber?”.
6Moisés e Aarão deixaram a assembleia e dirigiram-se à entrada da tenda de reunião, onde se prostraram com a face por terra. Apareceu-lhes a glória do Senhor,
7e o Senhor disse a Moisés:
8“Toma a tua vara e convoca a assembleia, tu e teu irmão Aarão. Ordenareis ao rochedo, diante de todos, que dê as suas águas; farás brotar a água do rochedo e darás de beber à assembleia e aos seus rebanhos”.
9Tomou Moisés a vara que estava diante do Senhor, como ele lhe tinha ordenado.
10Em seguida, tendo Moisés e Aarão convocado a assembleia diante do rochedo, disse-lhes Moisés: “Ouvi, rebeldes: Acaso faremos nós brotar água deste rochedo?”.
11Moisés levantou a mão e feriu o rochedo com a sua vara duas vezes; as águas jorraram em abundância, de sorte que beberam, o povo e os animais.
12Em seguida, disse o Senhor a Moisés e Aarão: “Porque faltastes à confiança em mim para fazer brilhar a minha santidade aos olhos dos israelitas, não introduzireis esta assembleia na terra que lhe destino”.
13Estas são as águas de Meriba, onde os israelitas se queixaram do Senhor, e onde este fez resplandecer a sua santidade.*
14De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom: “Eis – disseram-lhe eles – as palavras que te dirige o teu irmão Israel: Tu sabes todos os males que temos passado.
15Nossos pais tinham descido ao Egito, onde habitamos durante muito tempo. Os egípcios, porém, nos maltrataram, a nós e a nossos pais.
16Clamamos ao Senhor, ele nos ouviu, e mandou-nos um anjo que nos tirou do Egito. Eis-nos agora aqui em Cades, cidade situada nos confins de teu território.*
17Deixa-nos passar pela tua terra. Não atravessaremos os campos, nem as vinhas e não beberemos a água dos poços; mas seguiremos a estrada real sem nos desviarmos nem para a direita nem para a esquerda, até que tenhamos passado o teu território”.
18Edom respondeu: “Tu não passarás pela minha terra; do contrário, sairei ao teu encontro com a espada na mão”.
19Disseram-lhe os israelitas: “Tomaremos a estrada comum, e se bebermos de tua água, eu e os meus rebanhos, te pagarei o preço. Não há perigo algum; só queremos passar”.
20Edom replicou: “Tu não passarás”. E veio em massa ao encontro deles com as armas na mão.
21Recusando Edom a passagem através do seu território, Israel tomou outra direção.
22Partiram de Cades. Toda a assembleia dos israelitas chegou ao monte Hor.
23Nesse lugar, que está nas fronteiras da terra de Edom, o Senhor disse a Moisés e a Aarão:
24“Aarão vai ser reunido aos seus, porque ele não entrará na terra que destino aos filhos de Israel, visto terdes sido rebeldes à minha ordem nas águas de Meriba.
25Toma Aarão e seu filho Eleazar, e leva-os ao monte Hor.
26Despojarás Aarão de suas vestes e revestirás com elas o seu filho Eleazar. Aarão será reunido aos seus, e aí morrerá”.
27Moisés fez como ordenou o Senhor: Subiram ao monte Hor à vista da assembleia.
28Despojando Aarão de suas vestes, Moisés revestiu com elas Eleazar, filho do sacerdote. Aarão morreu ali, no cimo do monte. Moisés e Eleazar desceram de novo,
29e toda a assembleia, ao saber da morte de Aarão, chorou-o durante trinta dias.